Nascimento, Desenvolvimento e Fim da obra "Destino Celestial"

A minha paixão pela Literatura Fantástica nasceu quando terminei a leitura de Amanhecer da Saga Luz e Escuridão de Stephenie Meyer. Com o rosto lavado em lágrimas percebi que também eu queria escrever uma história que fizesse as pessoas pensar e, quem sabe, conseguir que mudassem para melhor.

Lembro-me que na tarde seguinte (após a leitura daquele livro), sentei-me no sofá com um ar pensativo e um caderno e lápis nas mãos. Dei por mim a quebrar antigas crenças e a construir novas, até que paro e fito mentalmente a palavra “destino”. Subitamente, já tinha título para a minha primeira história: Destino Celestial. Tinha catorze anos, quando pela primeira vez a Inspiração me bateu à porta. 

Queria criar uma personagem que cabeceasse a forte temática do destino e, assim nasceu a Brenda Anderson – uma jovem adolescente (na altura mais velha do que eu) que, por mais que se esforce a pensar no seu futuro, fracassa. É uma rapariga perdida e com pouca experiência no mundo real. Pior, não possui a capacidade de sonhar nem a capacidade em acreditar em alguém ou algo. No entanto, é uma jovem curiosa e com um grande coração, estando disposta a qualquer coisa para proteger os seus. 

Brenda precisava de um futuro e de alguém que lhe abrisse o coração. Já para não falar nos seus problemas de confiança pessoal. Enfim, era uma tipa que precisava, urgentemente, de ajuda. Ou seja, precisava do Hayden! Um moço lindo de morrer que aparenta ser frio e distante. Como se costuma dizer «as aparências iludem». Continua a ser um tipo lindo de morrer, porém com uma bela capacidade de amar. 

Criada toda a dimensão do Fantástico – Anjos, uma Divindade, portais, Marcas, Visões, a história das Guerreiras – começam a surgir os desafios e os problemas. Quis apelar à ideia de que nunca estamos preparados para a Verdade, apesar de pensarmos que sim e que somos fortes o suficiente para esta não nos afetar. Foi o que aconteceu a Brenda, quando a sua preparação física não a ajudou quando uma mudança mental foi necessária. «Mente sã em corpo são».

Brenda está em constante luta consigo mesma, ao mesmo tempo que luta contra toda uma atmosfera de mistério. Durante toda esta luta, a Energia é a guia; Hayden o ajudante; Erik o peso da consciência e Adam a memória e a pressão de deixar Celestium e voltar para casa.

A Guerreira é tudo menos perfeita e quis realçar essa ideia, através de Catrina e Ituriel que são personagens com que a jovem não sabe ou consegue lidar. A ligação com estas duas personagens fazem-na sentir ainda mais insegura e incerta de si mesma. 

O Bem e o Mal são dois fortes pontos em confronto e Brenda somente consegue estabelecer a Paz no momento em que aceita em si própria o seu lado mais negativo.
Quis transmitir a ideia de que não conseguimos ser felizes caso não nos aceitemos plenamente e isso implica conhecermos o nosso lado mau e o nosso lado bom, aceitando-os mutuamente. 

A temática das escolhas também está presente em Destino Celestial.
É ao fazermos as escolhas certas ou as escolhas erradas que vamos escrevendo o nosso próprio destino. Nesse caso, qual era o verdadeiro destino de Brenda? Tornar-se uma Guerreira ou apenas ser ela própria?

Como este foi o meu primeiro livro publicado, o final representa o cliché de “e viveram felizes para sempre” ou pelo menos é o que tudo indica… Terão Brenda e Hayden um final realmente feliz para sempre? 

Recentemente tive ideias para continuar a escrever segundo a voz de Brenda.
Contudo, não irei escrever um outro volume para esta história (ou pelo menos não está nos meus planos); Se escrever, será uma história do tamanho de um conto, talvez…

A ideia base para Destino Celestial nasceu quando eu tinha catorze anos e só no Verão de 2013 terminei esta história; tinha eu, dezoito anos.
Está longe de ser um livro perfeito e revolucionário – também não era essa a minha intenção. Ainda sou nova, tenho muitos anos pela frente e, consequentemente, muito tempo para aperfeiçoar a minha escrita.
Não obstante, sou uma recém-autora a transbordar de ideias e com muita vontade e determinação em contar as histórias das personagens que me vagueiam na mente.

Obrigada a todos os que acreditaram em mim e se deixaram levar por Destino Celestial.